terça-feira, 31 de agosto de 2010

Programas chegavam a custar 130 reais por serviço de meia hora

Jovens chegaram a ser trocados, como mercadoria, para outros grupos de exploração sexual

Além dos maus tratos e do consumo de drogas ilícitas, os mais de 70 homens envolvidos no esquema de prostituição brasileira na Espanha não recebiam nem 30% do valor cobrado pelos serviços. O canal espanhol ABC relata que o preço do serviço era 60 euros, 134 reais, a cada meia hora. Desse valor, 50% parava nas mãos dos chefes do grupo que cobrava mais 200 euros, 447 reais, por comida e alojamento. Os alojamentos, aonde os jovens foram encontrados, eram também local de prostituição, onde os jovens dividiam quartos com até outras seis pessoas.

Mallorca é a cidade com o maior número de pontos de prostituição do grupo, totalizando cinco diferentes locais. As outras instalações ficavam em Madrid (três), uma em Barcelona, outra em Torrevieja (região de Alicante) e outra em Club Brindis, Mansilla de las Mulas, em León.

O grupo também trabalhava com tráfico feminino mas em proporção bem menor, estima-se que a cada nove homens, uma mulher trabalhava.

Os chefes do grupo chegavam a trocar homens com outros grupos de exploração sexual, para renovar as ofertas aos seus clientes. Ameaças de morte e maus tratos aconteciam aos jovens que não aceitassem a transferência.

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